domingo, 12 de julho de 2009

Atemporal

Atemporal

Não! Não digas nada
Apenas queira
Não! Não interprete
Sinta apenas

Entre na deriva aqui
Não guio e nem conduzo
Também sou cego
Entendo de bem poucas coisas

Sim! Sinto
Posso isso contigo
No silêncio mais absoluto
Mesmo sendo a morte, me entrego

Já disse! Não duvido
As regras, as formas, meios...
As como diluídas
É aura com aura

Nada para enfeitar
Nada para ouvir
Sem antes, agora ou depois
É um paraíso: a dois...

(J.H.R)

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