Mônadas Alvíssimas
Lentamente pulsam
Vidas movediças
Nas tramas que se edificam
Em um silêncio marrom
Algo quente que borbulha
Na primeira instância do som
Simétrico triz de fagulha
Já são dois na imensidão
É um estranhamento
A primeira visão
Estremecimento
O primórdio:
Da Dor
Do Som
Da Cor e Ódio
O Amor é tardio
Tem luxo e abundância
É vencimento lascivo
Tudo ainda vem de longa distância
No infinito que é sonho
Deu-se música
Deu-se beleza
Reflexivamente escoa e ecoa
Em todas ondas roxas
Nas faixas sonoras escuras
Todos lamentos e sorrisos
Ascendem e descendem mundos
(José Humberto Ribeiro)
Maravilhoso o seu blog!
ResponderExcluirEle representa muitas de minhas cegas paixões, que são a literatura e a filosofia na essência de Clarice e Nietzsche vivendo e queimando em mim!
Um grande abraço
joao.
Saudades do homem pássaro.. e do tempo em que eu dava meus vôos razantes por aqui..
ResponderExcluircasa abandonada :/
Ester
Parei para ler esse texto melhor...
ResponderExcluirQue profundidade!
Vc está escrevendo muito bem Beto,
com a alma,
é hora de começar pensar em edição, meu caro!