“O Homem é uma corda distendida entre o animal e o super-homem: uma corda sobre o abismo; travessia perigosa, temerário caminhar, perigoso olhar para trás, perigoso tremer e parar”.
Lembro-me bem desse aforismo em Zaratustra. Lembro-me também de um outro que é impactante, quando pensamos aonde queremos chegar. "Quanto mais alto mais perto do raio".
Acho que é isso que te agonia e a mim também. Sentimos como se não encontrássemos a linguagem apropriada, no meio de tanto burburinho.
A corda é diferente da ponte. Embora algo esteja nos ameaçando por debaixo. Acho que estou na ponte dando as mãos e não encontrando nada do outro lado. Se os pensamentos são pálidos? Absurdamente sem sentido!
Muito já foi dito que fomos colocados aqui de maneira inversa. A cada dia penso na hipótese de chegarmos velhinhos e ir rejuvenescendo aos poucos, como o Chaplin dizia, que a morte seria um orgasmo.
O meu processo é um pouco pela procura de uma felicidade e paz comigo mesmo. O desejo de me encontrar com o outro (na ponte ou na corda), no sentido do encontro entre inteiros. Infelizmente ainda não se serei capaz ou se desejo mesmo. No fundo, eu temo o raio! Temo?
É assim que sinto e entendo o nu. Mas você sabe e não se veste.
Nenhum comentário:
Postar um comentário