Num aquário o minimalista do existir
Toda essência pregada num corpo frágil
Essa fragilidade é aguda e aguçada:
Sem deus
Sem horas
Sem mortos
Sem fotos
Sem memória
Sem saudades
Sem monumentos
O peixe é forçado a uma alegria última:
A vertigem de uma silhueta de menina em duo.
As paredes de vidro tombam e o mundo escorre num corpo de mulher
Fecundo, amável...
Eis o mito
JOSÉ HUMBERTO
(Imagem de Nancy Takeshi)
Sempre ela, Eva.
ResponderExcluirBela pintura do mito em palavras! Se puder, me visite e seja um membro, para ajudar na divulgação do meu humilde e novo espaço. Abraços, Lucian (http://www.poemasintrovestidos.blogspot.com.br/)
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