segunda-feira, 30 de março de 2009

Nobody Home (Roger Waters - Pink Floyd)


Eu tenho um pequeno livro preto
Com meus poemas dentro dele
Eu tenho uma bolsa com uma escova de dente
E um pente dentro dela
Quando eu sou um cachorro bonzinho
Ás vezes eles me jogam um osso
Eu tenho fitas elásticas que mantêm meus sapatos amarrados
Tenho aquelas vaidosas mãos azuis.
Tenho treze canais de merda na TV para escolher
Eu tenho luz elétrica
E eu tenho intuição
Eu tenho surpreendentes poderes de observação
E isto é o que eu sei
Quando eu tentar conversar
No telefone com você
Não haverá ninguém em casa
Eu tenho o obrigatório cabelo permanente de Hendrix
E eu tenho as inevitáveis queimaduras de alfinete
Todas debaixo da minha camisa de cetim favorita
Eu tenho mancha de nicotina nos meus dedos
Eu tenho uma colher prateada numa corrente
Eu tenho um grande piano para sustentar meus restos mortais
Eu tenho olhos selvagens
Eu tenho um forte desejo de voar
Mas eu não tenho para onde voar
Ooooh Baby quando eu pegar o telefone
Ainda assim não haverá ninguém em casa
Eu tenho um par de botas Gohills
E eu tenho raízes enfraquecidas.

3 comentários:

  1. Essa Esther é uma figura rara!!! Eu gosto dessa música, não só pela beleza da letra mas também pelo arranjo... por outro lado é assim que se vai construindo o muro (que é a proposta do álbum The Wall). Bj

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  2. Estive no Show dia 01/4/2012 no Morumbi.Como sempre Roger teve uma performance magistral com essa musica. It's a View Point: I've got wild staring eyes - I've got a strong urge to fly - But I've got nowhere to fly to. Esses trechos traduzem uma inquietude e, possivelmente, uma decepção.O certo e que trata-se de uma musica espetacular.

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