terça-feira, 3 de agosto de 2010

Para a minha amiga Águeda

Água Águeda

Há de ter uma água
Uma porção nesse pote
Algo que me dê suporte
Para essa brancura
Lonjura
Lisura de rosto
Que me foi posto
De miragem
De cristais
Ternura que nunca mais
Sonho...
Ventos
Vestidos
Sorrisos
Em vários tempos
Erguem-se dunas
Imensas belezas
Sussuram: ultrapasseeeee... ultrapasseeee
Vejo esses olhos oásis
Trêmulo disfarço
Mas bebo
Farto e saro
É a água!
Da minha santa
Do meu vilarejo
Água Águeda!

J.H.R

Um comentário: