segunda-feira, 2 de abril de 2012

Tudo isso ligado a verdades e certezas me causa medo. Acaba incoerentemente em dogma e alienação. Mas tem uma coisa que ando tateando as bordas, comendo pelas beiradas: a vida é para ser gasta! Assim como quem come o último pedaço, lentamente, com todos os temperos: vícios, neuroses, medos, depressões, sorrisos, saudades, acertos e um desejo ardente de respirar um ar puro, solitário, sem opiniões e pronto para o raio! Mas, por favor, não queira chegar primeiro! Vá lentamente e aprecie aquele crepúsculo tardio, senta na varanda e me conte em detalhes. Estou aqui a te esperar, como aquele que tem o último trago a respirar, já parido e crescido em abstinência. Por favor, te imploro, venha!!!

J.H.R

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