terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A Prece


Julga o meu caminhar
Alega o meu libertar
Meu olhar perdido a nada achar
Subtraio da tua alegria:
Meus calos
Meus medos
Em carne, meus joelhos partidos
Aquele perpétuo adeus...
Envolvo tuas mãos nas minhas
Revelo-te os segredos e minhas ladainhas
Do sal nos olhos crispados
Da boca e goela secas
Das raízes que me foram podadas
De todos aqueles que não verei jamais!
Beijo-te no rosto e verás
Meu resto de paz!


J.H.R

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